Após adesão de 733, Eletrobras amplia prazo para demissão voluntária

Meta do plano, lançado em março, era desligar de 3 mil funcionários

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Reuters

A Eletrobras ampliou o prazo para o Plano de Demissão Consensual (PDC) na empresa e em suas controladas após 733 empregados já terem se desligado voluntariamente, o que representa economia de R$ 254 milhões ao ano, disse a estatal nesta segunda-feira (15).

Ao lançar o plano, em março, a meta era de desligamento de 3 mil colaboradores em todas as empresas da Eletrobras.

Em comunicado, a companhia destacou que o novo período de inscrições do PDC vai até 26 de outubro, com as demissões ocorrendo em turmas mensais até dezembro.

O plano é válido para Eletrobras Cepel, CGTEE, Chesf, Eletronuclear, Eletronorte, Amazonas GT, Eletrosul e Furnas, além da própria holding.

"A reabertura do plano de desligamento se dá pela crescente automação adotada nas empresas Eletrobras, pela utilização de um sistema de gestão empresarial (ERP) unificado nas companhias e também pela criação de um Centro de Serviços Compartilhados", afirmou a companhia no comunicado.

"Além disso, a redução de quadro de pessoal busca um alinhamento dos custos da Eletrobras às tarifas, evitando prejuízos operacionais no futuro", acrescentou.

Em meio a um arrastado processo de privatização, a elétrica reafirmou que o PDC já estava previsto nas iniciativas de eficiência operacional e disciplina financeira que vem sendo implementadas na companhia desde 2016 e redundaram na elaboração dos planos "Desafio 21" e "Desafio 22".

São elegíveis ao PDC empregados que tenham, no mínimo, 10 anos de vínculo empregatício com a empresa, no momento do desligamento; ou anistiados e reintegrados à elétrica por meio da Comissão Especial Interministerial de Anistia, sem exigência de tempo mínimo de casa, explicou a Eletrobras na nota.

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