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Piso salarial de loja de pequeno porte será menor em SP

Decisão foi tomada em acordo coletivo entre Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a FecomercioSP

Cristiane Gercina
São Paulo | Agora

Os comerciários da cidade de São Paulo que trabalham em lojas de pequeno porte terão piso salarial inferior ao dos empregados no comércio de maior porte.

A decisão foi tomada em acordo coletivo entre o Sindicato dos Comerciários de São Paulo e a FecomercioSP, que representa os patrões.

Os pisos em empresas maiores serão de R$ 1.227 para faxineiro, office-boy, copeiro e empacotadores, de R$ 1.405 para empregados em geral e de R$ 1.648 para garantia do comissionista. Nas menores, serão de R$ 1.145, R$ 1.280 e de R$ 1. 498, respectivamente.

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O salário menor já estava previsto em convenções anteriores - Folhapress

O salário menor já estava previsto em convenções anteriores, mas tinha como base o número de funcionários. Empresas com até dez profissionais pagavam menos.

Agora, para pagar o piso menor, o patrão deve fazer parte do Repis (Regime Especial de Piso Salarial), que abrange lojas com faturamento de até R$ 4,8 milhões por ano.

A convenção também definiu reajuste salarial de 4,4% para toda a categoria —um pouco acima da inflação medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), de 3,97% até setembro.

A expectativa do sindicato era ter um reajuste de 5%, o que chegou a ser anunciado, mas não se confirmou.

A convenção incluiu regras aprovadas na reforma trabalhista, como a jornada de 12 horas de trabalho por 36 horas de descanso —desde que negociado com o sindicato da categoria— e o trabalho intermitente no comércio.

Foi acordado ainda que quem trabalhar domingos e feriados terá o acréscimo de três dias de descanso nas férias de forma compensatória.

A FecomercioSP afirmou, em nota, que a adoção desse sistema vai simplificar a gestão de escalas nas empresas.
 

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