O crescimento do faturamento da Uber sofreu forte desaceleração no terceiro trimestre, período em que a empresa de compartilhamento de corridas continuou a diversificar seus negócios antes da abertura de capital, prevista para 2019.

A empresa registrou receita de US$ 2,95 bilhões (R$ 11 bilhões), alta de 38% em relação ao mesmo período de 2017. O resultado representa forte encolhimento em relação à taxa de crescimento de 63% verificada no segundo trimestre e à de 70% nos primeiros três meses deste ano.

O prejuízo, por outro lado, caiu para US$ 1,07 bilhão (R$ 4 bilhões), ante US$ 1,46 bilhão no mesmo período de 2017.

A Uber quer provar para potenciais investidores que pode ser mais que um aplicativo de transportes que não dá lucro, ao diversificar sua atuação em serviços como entrega de comida e locadora de bicicletas e patinetes.

Também cortou custos e vendeu divisões consideradas deficitárias de olho na oferta de ações, que, segundo bancos, pode avaliar a empresa em mais de US$ 100 bilhões, o que é mais do que GM, Ford e Fiat Chrysler juntas.

No caminho da diversificação, no entanto, a empresa precisa fazer investimentos, o que mostra que dificilmente dará lucro antes de abrir capital.