China cortará impostos e aumentará empréstimos para sustentar economia

País teve pior crescimento em quase 30 anos devido à demanda mais fraca e à guerra comercial

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Pequim | Reuters

A China buscará sustentar sua economia em desaceleração por meio de bilhões de dólares em cortes de impostos e gastos com infraestrutura.

O país registrou pior crescimento doméstico em quase 30 anos devido à demanda interna mais fraca e à guerra comercial com os Estados Unidos.

O governo determinou como objetivo um crescimento de 6% a 6,5% em 2019, segundo anunciou o primeiro-ministro Li Keqiang, na abertura da reunião anual do Parlamento da China, nesta terça-feira (6). A expectativa é menor que os 6,6% registrados no ano passado.

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O primeiro-ministro chinês Li Keqiang na abertura da reunião anual do Parlamento - Xinhua/Li Xueren

Li alertou sobre os desafios para a segunda maior economia do mundo e prometeu manter a segurança com uma série de medidas de estímulo.

"O ambiente que o desenvolvimento da China enfrenta este ano é mais complicado e mais severo", disse.

"Haverá mais riscos e desafios que são previsíveis ou imprevisíveis e precisamos estar totalmente preparados para uma dura batalha."

Li disse que a política fiscal da China se tornará "mais vigorosa" com cortes planejados de cerca de 2 trilhões de iuanes (US$ 298,3 bilhões) em impostos e taxas para empresas.

Para sustentar o crescimento, Li disse que a China vai monitorar de perto o emprego em empresas de exportação altamente expostas ao mercado dos EUA e reduzir o imposto sobre valor agregado para o setor manufatureiro de 16% para 13%. As taxas para setores de transporte e construção cairão de 10% para 9%.

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