Um juiz argentino determinou a suspensão imediata de empresas que fazem serviços de entrega de comida em Buenos Aires, geralmente com entregadores usando scooters e bicicletas coloridas.
A ordem atinge as operações das três principais empresas de entregas que atuam na cidade: a Rappi, sediada na Colômbia, a start-up espanhola Glovo e a empresa argentina PedidosYa.
A capital argentina disse que vai recorrer e acusou o juiz de agir de forma abusiva e ignorar as leis locais, que diz que autorizaram as operações de entrega.
"O governo da cidade de Buenos Aires não deve atender ao pedido porque não é definitivo e será apelado", informou o departamento de transportes da cidade.
O juiz disse que as empresas operam em "clara violação dos regulamentos atuais" e que era necessário estabelecer regras rígidas em torno de medidas de segurança para os entregadores, a cobertura dos seguros e a sanidade de alimentos.
A Glovo afirmou que a indústria local estava enfrentando um novo paradigma e que as partes precisavam encontrar uma solução que funcionasse para todos. A empresa acrescentou que espera que o governo continue pressionando para criar um espaço para o diálogo.
A Rappi, que foi lançada na Argentina no ano passado, afirmou que planeja recorrer.
"A resolução publicada hoje afeta toda a indústria de entregas de comida na cidade, colocando em risco uma fonte de renda para milhares de pessoas", disse a empresa.
A PedidosYa não respondeu.
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