Descrição de chapéu Governo Bolsonaro Previdência

Inclusão de estados na reforma da Previdência é interrogação, diz Bolsonaro

Presidente afirmou que decisão cabe ao Parlamento, mas se mostrou otimista pela reunião de governadores

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São Paulo

A inclusão dos estados na reforma da Previdência ainda é interrogação, e cabe ao Parlamento decidir sobre o tema, afirmou o presidente Jair Bolsonaro ao desembarcar em São Paulo nesta terça-feira (11).

"Cada dia na política vai-se de um lado para outro. Gostaria que todo o mundo fosse incluído e fosse uma reforma única. Mas, em grande parte, quem vai decidir é o Parlamento", disse Bolsonaro, acompanhado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. O presidente veio à capital paulista para um evento na Fiesp (federação da indústria de SP).

Governadores de 25 estados se encontraram nesta terça-feira em Brasília para discutir o apoio à reforma. Uma manifestação favorável conjunta dos estados foi condicionada a mudanças em quatro pontos do projeto original, entre eles o funcionamento do BPC (Benefício de Prestação Continuada) pago a idosos pobres e da aposentadoria rural.

"[A reunião de governadores] terminou de forma positiva. Não houve deliberação ainda, mas houve um sentimento pela reforma, resguardado alguns pontos que foram objeto de entendimento com o relator [na comissão especial] Samuel Moreira e com a presença do [presidente da Câmara dos Deputados] Rodrigo Maia", disse o governador de São Paulo, João Doria, também presente no Aeroporto de Congonhas (zona sul de São Paulo).

Bolsonaro classificou a reunião de governadores como "frutífera, oportuna e bem-vinda". "Hoje estamos comemorando a Batalha do Riachuelo [travada entre Brasil e Paraguai em 1865], a nossa agora é a da Previdência", afirmou. Apesar disso, o presidente disse estar otimista pela aprovação de uma reforma com "quase nada sendo desidratado". ​

Sobre a liberação de crédito extra para destravar o pagamento de benefícios assistenciais e aposentadorias, Bolsonaro disse acreditar no "patriotismo do Parlamento" para votar o projeto entre esta terça e quarta-feira.

Mais cedo, a CMO (comissão mista de Orçamento) do Congresso aprovou o projeto que autoriza um crédito extra de R$ 248,9 bilhões. Para conseguir o apoio da oposição, o governo se comprometeu a liberar R$ 1 bilhão dos recursos contingenciados para educação. 

"Nós queremos honrar compromissos exatamente com os que mais necessitam", disse Bolsonaro.

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