Projeto que reduz poder de big techs avança nos EUA

Texto impede gigantes como Amazon e Google de dar preferência a seus próprios negócios em seus sites

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Diane Bartz
Washington | Reuters

O Comitê Judiciário do Senado dos Estados Unidos aprovou nesta quinta-feira (20) um projeto de lei que impedirá gigantes da tecnologia como Amazon e Google, da Alphabet, de dar preferência a seus próprios negócios em seus sites.

Os parlamentares votaram a versão alterada do projeto de lei apresentado pelos senadores Amy Klobuchar e Chuck Grassley, que expandiu o alcance do projeto para incluir empresas como o aplicativo de vídeo TikTok e especificou que elas não serão obrigadas a compartilhar dados com empresas que o governo dos Estados Unidos considera riscos de segurança nacional.

Um segundo projeto, liderado pelos senadores Richard Blumenthal e Marsha Blackburn, estava no cronograma, mas foi adiado. Ela impediria grandes lojas de aplicativos, como a Apple, de exigir que provedores de aplicativos usem seu sistema de pagamento.

Logo de apps do Google, Apple, Facebook e Amazon - Damien Meyer/AFP

Ambos os projetos de lei têm uma versão na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos.

Ambas as medidas e outros projetos de lei voltados para a big tech desencadearam uma tempestade de oposição de poderosos grupos empresariais.

Matt Schruers, presidente da Computer and Communications Industry Association, criticou a medida Klobuchar/Grassley e previu que não passaria no Senado.

"A política antitruste deve ter como objetivo promover o bem-estar do consumidor —não punir empresas específicas", disse ele em comunicado.

O grupo de defesa Consumer Reports apoiou o projeto de lei para "redefinir a assimetria de poder entre big tech, consumidores e pequenas empresas".

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