Amazon é acusada de violar lei trabalhista dos EUA

Funcionários foram presos do lado de fora de um depósito da empresa

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Julia Love Daniel Wiessner
San Francisco e Nova York | Reuters

Um grupo de trabalhadores da Amazon.com apresentou uma acusação aos reguladores trabalhistas dos Estados Unidos nesta quinta-feira (25), depois que uma liderança local e dois funcionários foram presos do lado de fora de um depósito da empresa, de acordo com documentos obtidos pela Reuters.

O grupo busca formar um sindicato em uma instalação da empresa Nova York.

Christian Smalls disse à Reuters na quarta-feira que foi preso quando entregava comida aos trabalhadores do depósito como parte da campanha sindical que está liderando.

Logotipo da  Amazon na fachada de centro de distribuição da empresa em Nova York
Logotipo da Amazon na fachada de centro de distribuição da empresa em Nova York - Brendan McDermid -25.nov.2020/Reuters

Smalls, um ex-funcionário do depósito, busca tornar o JFK8 Staten Island da Amazon em uma instalação sindicalizada. Os trabalhadores vão votar a proposta a partir de 25 de março.

A acusação de prática trabalhista injusta apresentada nesta quinta-feira por um grupo de trabalhadores alega que a empresa violou um acordo fechado em dezembro com o Conselho Nacional de Relações Trabalhistas (NLRB, na sigla em inglês).

Como parte do acordo, a Amazon se comprometeu a não limitar a capacidade dos trabalhadores de engajamento junto a seus colegas em áreas fora do ambiente de trabalho durante o período de folga.

Na acusação, o grupo acusa a Amazon de prender os funcionários Brett Daniels e Jason Anthony na quarta-feira em retaliação pelo envolvimento deles na organização.

Smalls trabalhou anteriormente no depósito e foi demitido em 2020 por supostamente violar as políticas de segurança da empresa.

A porta-voz da Amazon Kelly Nantel disse que o acordo regula os direitos dos funcionários de engajarem na propriedade (da empresa), e que a companhia não fez nada para impedir o engajamento dos trabalhadores.

A Amazon chamou a polícia para Smalls, e não para os outros dois trabalhadores, disse Nantel.

"Smalls —que não é funcionário da Amazon— invadiu repetidamente, apesar de vários avisos. Ontem, quando os policiais pediram que Smalls saísse, ele optou por agravar a situação e a polícia tomou sua própria decisão sobre como responder", disse Nantel.

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