Descrição de chapéu mercado de trabalho indústria

Fábricas de Mercedes Benz e Caoa Chery param produção por falta de peças

Férias coletivas deverão durar 12 dias no ABC; Caoa propôs lay-off

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

São Paulo

Duas fábricas de automóveis em São Paulo anunciaram nesta quinta-feira (24) a necessidade de fazer paralisações na produção devido à falta de semicondutores.

Em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, a Mercedes Benz anunciou férias coletivas para 600 trabalhadores das áreas de eixos, câmbio e caminhões.

Segundo o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, os operários ficarão 12 dias em casa, a partir do dia 14 de março, e há a possibilidade de outro grupo ser colocado em férias até o fim do próximo mês. Na planta de São Bernardo trabalham cerca de 8.000 pessoas, 6.000 delas na produção.

0
Funcionários trabalham em montagem de motor na linha de produção de caminhões 4.0 na fábrica da Mercedes, em São Bernardo do Campo (ABC paulista) - Eduardo Kanpp-08.jan.21/Folhapress

Desde o início da pandemia, o fornecimento irregular de componentes eletrônicos como os chips semicondutores tem levado a interrupções frequentes nas linhas de produção.

Em Jacareí, na região do Vale do Paraíba, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos e Região diz que a Caoa Chery propôs nesta quinta a adoção de lay-off, como é chamada a suspensão temporária dos contratos, de 450 metalúrgicos a partir de março.

O pedido da empresa será discutido em assembleia dos metalúrgicos nesta sexta (25). O sindicato quer da montadora a garantia de estabilidade no emprego após o retorno dos trabalhadores que ficarem suspensos.

Segundo o representante dos metalúrgicos, a Caoa Chery informou que precisaria suspender a produção devido à falta de semicondutores. A montadora tem cerca de 700 funcionário na planta de Jacareí.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.