O governo do presidente dos EUA, Joe Biden, suspendeu as restrições impostas por seu antecessor, Donald Trump, aos voos para Cuba. A informação foi publicada nesta última quarta (1º), de acordo com uma ordem do Departamento de Transportes dos EUA, relatou a agência russa TASS.
O Secretário de Estado dos EUA, Anthony Blinken, dirigiu-se ao departamento com um pedido para remoção de todas as restrições à aviação civil em voos entre os Estados Unidos e Cuba, que foram implementadas a pedido do Departamento de Estado em outubro de 2019, janeiro de 2020 e agosto de 2020.
Segundo o chefe da diplomacia americana, tal passo é necessário no âmbito das "medidas de apoio ao povo cubano anunciadas em 16 de maio, bem como no interesse da política externa dos Estados Unidos".
Em outubro de 2019, Washington proibiu voos para Cuba (exceto Havana) para companhias aéreas americanas que operam voos regulares, não fretados.
Mais tarde, em janeiro de 2020, essas restrições foram ampliadas e as autoridades dos EUA proibiram as companhias aéreas americanas de operar voos fretados para todos os aeroportos cubanos, exceto Havana. Ao mesmo tempo, foram impostas restrições ao número de voos fretados para a capital cubana.
Finalmente, em agosto de 2020, Washington anunciou a decisão de proibir praticamente todos os voos fretados para Cuba.
Em 16 de maio de 2022, o Departamento de Estado anunciou a decisão de suspender as restrições às remessas para famílias cubanas, permitir o envio de dinheiro "para apoiar empresas independentes" e o setor privado e expandir a embaixada em Havana para aumentar a emissão de vistos.
O Ministério das Relações Exteriores de Cuba chamou essa decisão de um passo na direção certa.
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