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Ryanair pede a passageiros teste de conhecimentos gerais

Aérea diz que aplica medida após aumento de passageiros com passaportes falsos

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Carlos Ferreira
Aeroin

A empresa aérea irlandesa Ryanair decidiu aplicar testes de conhecimentos gerais sobre o país para alguns passageiros e, quem falhar, não embarca, diz o portal local News24.

O portal diz ter conversado com uma passageira que afirmou ter sido barrada num voo entre Londres e Dublin por não ter ido bem no teste. Somente depois de levar o assunto a um supervisor e mostrar outras formas de identificação, a passageira foi autorizada a embarcar no voo.

Avião da Ryanair se aproximando de Paris, na França - Reuters

Um porta-voz da Ryanair confirmou que aplica o procedimento para um o "perfilhamento de segurança" que inclui um "questionário simples" como uma camada de segurança adicional para garantir a nacionalidade dos passageiros.

O questionário inclui perguntas como qual é o nome do presidente da África do Sul, a flor nacional do país e três idiomas oficiais falados no país.

"Devido ao recente aumento de passageiros que tentam viajar com passaportes sul-africanos fraudulentos, nossos agentes podem solicitar aos passageiros que viajam com passaporte sul-africano e que são sinalizados durante o perfil de segurança, que preencham um questionário simples, como uma avaliação de segurança adicional, para confirmar se eles estão corretamente documentados antes da viagem", disse a Ryanair em comunicado.

"Como a proficiência linguística é o método de avaliação de segurança menos intrusivo, este questionário é realizado em africâner, uma das línguas oficiais mais prevalentes da África do Sul", continuou o comunicado. O africâner é uma das 11 línguas oficiais faladas na África do Sul e menos de 14% da população local fala.

Alguns passageiros disseram ao portal que solicitaram o formulário em inglês, mas foram rejeitados, pois espera-se que falem africâner e não responder às perguntas devido a dificuldades linguísticas pode ser considerado prova de que seu passaporte é fraudulento.

O Departamento de Relações Internacionais da África do Sul diz que está trabalhando com autoridades do Reino Unido para lidar com a questão.

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