UE aprova embargo às importações de ouro russo por Guerra da Ucrânia

Bloco também irá congelar ativos do banco russo Sberbank

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Bruxelas | AFP

A União Europeia aprovou nesta quarta-feira (20) um embargo às importações de ouro da Rússia e uma série de medidas para completar os seis pacotes de sanções adotados desde o início da ofensiva russa na Ucrânia, anunciou a presidência tcheca da UE.

"As novas medidas permitirão que a UE se alinhe com seus parceiros do G7, melhore a aplicação da lei e preencha quaisquer lacunas necessárias", disse a presidência tcheca no Twitter.

A UE proibirá as importações de ouro de origem russa, incluindo joias. Também congelará os ativos do banco russo Sberbank e adicionará várias personalidades e entidades à sua lista negativa.

Lingotes recém-fundidos de 99,99% de ouro puro são armazenados após pesagem na fábrica de metais não ferrosos de Krastsvetmet, na cidade siberiana de Krasnoyarsk, Rússia - Ilya Naymushin - 22.nov.2018/Reuters

O bloco também assumiu o compromisso de que as sanções "não ponham em risco a segurança alimentar e energética do mundo".

O acordo prevê a possibilidade de os Estados-membros "autorizarem a liberação de determinados fundos ou recursos econômicos congelados pertencentes a bancos russos (...) após terem estabelecido que esses fundos ou recursos econômicos são necessários para a compra, importação ou transporte de produtos agrícolas e produtos alimentares, incluindo trigo e fertilizantes".

Assim, sete bancos russos - Bank Rossiya, Promsvyaebank, VEB-RF (ou Vnesheconombank; VEB), Otkritie FC Bank (anteriormente conhecido como NOMOS Bank), Novikombank, Sovcombank (anteriormente Buycombank) e VTB Bank —se beneficiarão dessa revogação.

A UE não impôs sanções aos grãos, sementes e fertilizantes produzidos na Rússia, embora acuse Moscou de causar escassez, aumentando os preços ao bloquear as exportações de grãos da Ucrânia e um imposto de exportação de 30% sobre seus grãos.

Para que a medida entre em vigor, o acordo alcançado pelos embaixadores dos países da UE em Bruxelas terá que ser ratificado pelos diferentes governos antes de sua publicação no Diário Oficial na quinta-feira, disseram fontes diplomáticas.

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