Apesar de ter criticado a PEC (proposta de emenda à Constituição) que amplia os benefícios sociais em ano eleitoral, a oposição orientou favoravelmente nas duas votações principais do texto.
A PEC estabelece um estado de emergência que permite ao presidente Jair Bolsonaro (PL) turbinar benefícios sociais a poucos meses da votação para a Presidência enquanto ele continua em segundo lugar nas pesquisas. Sem a PEC, ampliar os pagamentos enfrentaria impedimentos previstos na legislação fiscal e eleitoral.
No primeiro turno, o texto-base foi aprovado na noite de terça-feira (12) por 393 a 14 —eram necessários ao menos 308 votos. Nesta quarta-feira (13), os deputados rejeitaram, por 361 votos a 142, o destaque para suprimir a expressão "estado de emergência" do texto.
Na votação em segundo turno, o texto-base foi aprovado por 469 a 17 —precisava, de novo, de ao menos 308 votos. Após a votação final dos destaques nesta quarta, a PEC segue para promulgação —o que deve ocorrer nos próximos dias.
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