Bolsonaro não é populista, é popular, diz Guedes a empresários

Ministro da Economia participou de evento em Salvador nesta segunda (26)

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Salvador

O ministro Paulo Guedes (Economia) elogiou a condução política do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL), projetou bons indicadores na economia e pediu a empresários que não acreditassem em "narrativas políticas".

"Não acreditem em narrativas políticas que são detrimentais [prejudiciais] ao que está acontecendo no Brasil. Confiem no Brasil, apostem no país e observem os fatos", disse o ministro a seis dias da votação, citando a deflação registrada nos últimos meses e as recentes revisões das projeções de crescimento do Brasil em 2022.

Ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado - Ueslei Marcelino/Reuters

As declarações foram dadas nesta segunda-feira (26) em encontro com empresários em Salvador, em evento organizado pelo Fórum Empresarial da Bahia, que reúne a Federação das Indústrias do Estado da Bahia e outras entidades empresariais.

O ministro, que tem se engajado na campanha de Bolsonaro, disse também que o governo esteve sob ataque por três anos e meio.

"É a crise de abstenção de quem não está no poder. Depois de 30 anos no poder, entrou um presidente que falou o seguinte 'o caminho é para lá, o caminho não é para onde vocês estavam indo'. Foram 30 anos de economia fechada, nós vamos abrir", afirmou.

Na sequência, defendeu Bolsonaro: "Não é populista, o nosso presidente é popular. Tem uma diferença enorme".

Guedes citou os desafios enfrentados pelo país da pandemia da Covid-19, lembrando que foram perdidos 1 milhão de empregos formais em 60 dias, e celebrou políticas sociais do governo, como o Auxílio Brasil e o auxílio emergencial.

Ao citar o programa social, Guedes destacou o papel do ex-ministro da Cidadania João Roma (PL), candidato ao governo da Bahia que também participou do encontro com empresários.

Guedes afirmou que o país sai da pandemia com a relação entre a dívida e o PIB (Produto Interno Bruto) em 77%, mesmo patamar de antes: "Os senhores podem ter orgulho de não empurrar a conta para filhos e netos. Nós lutamos, nós vencemos e nós pagamos pela guerra."

O ministro ainda afirmou que o Brasil será uma das cinco maiores economias do mundo com a formação de uma economia de mercado com consumo de massa e disse que Bolsonaro age com altivez.

"Está escrito. Nós só temos de confiar em nós mesmos. E o nosso presidente dado essa demonstração de altivez por um lado e de desempenho por outro lado. Nós temos tido um desempenho melhor do que aqueles que nos subestimavam", disse.

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