O bitcoin atingiu uma máxima de seis meses nesta quinta-feira (16), subindo com ações e outros ativos relativamente arriscados, à medida que os investidores ganharam confiança nas perspectivas econômicas e descartaram a preocupação com a pressão regulatória do setor.
A maior criptomoeda do mundo atingiu US$ 24.895 (R$ 130,5 mil) mais cedo nesta quinta-feira, o maior valor desde agosto de 2022, depois de saltar 9,5% na quarta-feira (15).
O bitcoin subiu quase 50% até agora este ano, de cerca de US$ 16.500 (R$ 86,5 mil), onde chegou no início de janeiro, prejudicado pelo colapso da FTX e pela liquidação de muitos ativos causada pelos aumentos agressivos das taxas de juros por bancos centrais globais.
Exceto durante eventos específicos do setor, como mudanças regulatórias e colapsos de grandes empresas, as principais criptomoedas são negociadas de maneira semelhante a outros ativos de risco, especialmente em tempos de incerteza econômica.
"O bitcoin ultrapassou US$ 24 mil pela primeira vez em duas semanas, depois de subir mais de 8% nas últimas 24 horas. O ativo havia caído abaixo de US$ 21.600 (R$ 113,2 mil) nos últimos dias em meio à crescente ansiedade sobre a regulamentação de criptomoedas e futuros movimentos do Fed para domar a inflação, mas essas preocupações parecem desaparecer rapidamente", disse a plataforma de investimento cripto Q9 Capital em nota.
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