A situação do fundador da corretora de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, está cada vez mais complicada à medida que ele enfrenta acusações de bilhões de dólares em fraude.

Atualmente, ele responde em liberdade, mesmo após o escândalo eclodir nos EUA, devido ao pagamento de uma exorbitante e polêmica fiança de US$ 250 milhões.

As viagens de SBF, como é conhecido, já não têm o mesmo glamour. Próximo da virada do ano, ele tinha trocado os voos em seu jato executivo pela primeira classe de uma empresa tradicional americana. Agora, em um novo voo sua viagem foi mais simples, como destacou a imprensa americana após fotos chegarem às redes sociais.

A caminho de uma audiência, durante a qual o juiz do caso considerou revogar a fiança por SBF violar uma de suas condições (quando ele usou uma VPN para se conectar à internet), ele não voou na classe executiva e também não usou as tradicionais American Airlines, United ou Delta.

Em vez disso, ele pegou o voo 294 da Alaska Airlines com assentos confortáveis de primeira classe doméstica, mas sem os mesmos mimos das maiores aéreas americanas.

Em questão de semanas, a estimativa do patrimônio líquido de SBF variou de US$ 30 bilhões a zero. Os fundos sob seu controle também não durarão, seja porque serão perdidos para credores tribunal de falências ou por meio de ações civis ou multas.

Ele, no entanto, tenta se livrar de acusações de roubo. Sua defesa segue a linha de que ele gerenciou mal sua empresa e perdeu dinheiro, mas não cometeu crimes.

Enquanto isso, seu co-fundador, Gary Wang, já se declarou culpado e fez um acordo com os promotores. Há relatos de que Nishad Singh, ex-diretor de engenharia da FTX, também negociou um. Além disso, a ex-namorada de SBF também está cooperando com os promotores e admitiu fraude e disse que SBF estava ciente do que estava acontecendo.