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Yahoo planeja demissão de mais de 1.600 funcionários e fim da operação no Brasil

CEO da empresa comunicou corte de 20% da equipe por piora no mercado publicitário em entrevista a site Axios

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São Paulo

O Yahoo planeja demitir 20% de sua equipe global, segundo entrevista do CEO Jim Lanzone ao site Axios nesta quinta-feira (9), o que representa mais de 1.600 dispensas.

Os cerca de cem trabalhadores da empresa no Brasil receberam a notícia do fim da operação local na noite desta quinta, segundo apurou a reportagem com funcionários.

Foto mostra tela de celular com logo do Yahoo
O Yahoo foi o motor de busca mais utilizado do mundo nos anos 1990 - Karen Bleier/AFP

A Folha apurou que o site de conteúdo Yahoo Brasil deve funcionar apenas até 30 de março.

Procurado, o Yahoo não respondeu até a publicação deste texto.

Segundo o UOL, o escritório do Brasil já comunicou a demissão de todos os 80 funcionários do Yahoo Business, divisão de negócios, tecnologia e publicidade da empresa. Essa é a área mais impactada no mundo todo, com um corte de 50% do total de trabalhadores em 2023.

Segundo declarações de Lanzone ao Axios, os cortes não foram por razões financeiras e sim por uma mudança estratégica no setor de publicidade, que atualmente não rende lucros. De acordo com o site norte-americano, o Yahoo anunciou ter lucrado US$ 8 bilhões (R$ 42 bilhões, na cotação atual) considerando todas as suas áreas em 2022.

O Apollo Global Management comprou o Yahoo e o portal AOL por US$ 5 bilhões em 2021. Os dois sites lideravam a internet em acessos nos anos 1990. Já no processo de aquisição, o comprador havia comunicado a intenção de conduzir demissões.

Em 2022, o Yahoo anunciou a compra de 25% das ações da plataforma Taboola, líder global no mercado de publicidade digital, tornando-se o maior acionista da empresa.

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