A Meta Platforms informou nesta terça-feira (14) que cortará 10 mil empregos, apenas quatro meses depois de demitir 11 mil funcionários, sendo a primeira grande empresa de tecnologia a anunciar uma segunda rodada de demissões em massa.
"Esperamos reduzir o tamanho de nossa equipe em cerca de 10 mil pessoas e fechar cerca de 5.000 funções adicionais abertas que ainda não contratamos", disse o CEO, Mark Zuckerberg, em mensagem à equipe.
As demissões fazem parte de uma reestruturação mais ampla da companhia, que verá a empresa nivelar sua estrutura organizacional, cancelar projetos de menor prioridade e reduzir suas taxas de contratação como parte da mudança. A notícia fez com que as ações da Meta subissem 2% nas negociações de pré-mercado.
A medida ressalta o esforço de Zuckerberg para transformar 2023 no "Ano da Eficiência", com cortes de custos prometidos de US$ 5 bilhões (R$ 26,1 bilhões) em despesas para algo entre US$ 89 bilhões (R$ 466,3 bilhões) e US$ 95 bilhões (R$ 497,7 bilhões).
A indústria de tecnologia demitiu mais de 280 mil trabalhadores desde o início de 2022, com cerca de 40% deles chegando este ano, de acordo com o site de rastreamento de demissões layoffs.fyi.
A Meta, que está despejando bilhões de dólares para construir o metaverso, tem lutado com uma queda pós-pandemia nos gastos com publicidade de empresas que enfrentam alta inflação e aumento das taxas de juros.
A mudança da Meta em novembro para reduzir o número de funcionários em 13% marcou as primeiras demissões em massa em seus 18 anos de história. Seu quadro de funcionários era de 86.482 no final de 2022, um aumento de 20% em relação ao ano anterior.
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