Reações à nova regra fiscal, Alibaba se divide em seis e o que importa no mercado

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Como a nova regra foi recebida

A Bolsa fechou em alta de quase 2% e o dólar abaixo de R$ 5,10, enquanto agentes do mercado digeriam a nova regra fiscal apresentada nesta quinta (30) pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

Entenda: a regra que irá substituir o teto de gastos prevê, conforme a Folha havia antecipado, uma nova trava para as despesas, que cresceriam acima da inflação, mas em ritmo menor do que a arrecadação.

  • Reunimos aqui os principais pontos do novo arcabouço fiscal proposto pelo governo Lula.

A repercussão:

  • Entre os analistas do mercado, ficou a impressão de que a regra gera uma previsibilidade da trajetória da dívida pública e manda um sinal de que o governo trabalha com um limite para as despesas, apesar de o foco estar na alta das receitas.
  • Economistas ouvidos pela Folha elogiaram o desenho da regra, mas predomina entre eles uma visão cética acerca do expressivo aumento de arrecadação previsto pela equipe econômica.

Nesta quinta, Haddad disse que vai apresentar um pacote para elevar a arrecadação entre R$ 100 bilhões e R$ 150 bilhões por ano. Ele disse que a ideia é rever benefícios tributários e passar a cobrar impostos de setores que hoje não pagam, mas não deu maiores detalhes.



Análises


Gigante chinesa se divide em seis

O grupo chinês Alibaba anunciou nesta semana sua maior reestruturação desde que foi fundado pelo bilionário e ex-professor de inglês Jack Ma, há 24 anos.

  • O gigante será separado em seis unidades de negócios independentes, que estão liberadas para listar suas ações na Bolsa.

Entenda: o conglomerado, hoje com 240 mil funcionários, será separado em comércio eletrônico (1) doméstico e (2) internacional, (3) computação em nuvem, (4) serviços locais, (5) mídia digital e (6) logística.

  • O Alibaba ficará com a unidade chinesa de comércio eletrônico, que inclui os sites Tmall e Taobao e no último ano fiscal gerou mais lucros do que o grupo como um todo.
  • A princípio, o controle acionário das seis unidades ficará sob o guarda-chuva do grupo.

O que explica: a companhia atribuiu a decisão à necessidade das empresas se tornarem mais ágeis para enfrentar a forte competitividade do mercado chinês. Mas a mudança também justifica-se por razões econômicas e políticas

  • Separadas, as unidades podem ter seu "valor destravado", como dizem no mercado para se referir a empresas que estavam subavaliadas em uma estrutura grande e complexa. As unidades de logística e computação em nuvem podem se dar bem.
  • A "independência total" de cada um dos braços do Alibaba pode ajudar a aliviar os temores do Partido Comunista sobre uma companhia que cresceu demais e ficou sob a mira da repressão regulatória de Pequim nos últimos anos.

O anúncio da reestruturação aconteceu dias depois de que Jack Ma, que não é mais o CEO do grupo desde 2019, voltou a ser visto publicamente na China após andar sumido pelo mundo.

  • Ele desapareceu dos holofotes depois que Pequim cancelou o IPO da Ant, fintech do Alibaba, que seria a maior oferta inicial do mundo. Na época, Ma havia atacando os vigilantes financeiros e bancos da China.
  • O evento provocou uma repressão regulatória chinesa sobre as empresas do país. O aperto acabou sendo aliviado só neste ano, diante da recuperação lenta da economia no pós-Covid.


Dê uma pausa

Com quatro temporadas, o programa acompanha a rotina de operações de servidores públicos que trabalham na fiscalização de malas e passageiros nos aeroportos do país, principalmente no de Guarulhos, o maior terminal aéreo de cargas da América Latina.

  • A série voltou ao centro das atenções no começo do mês, quando veio à tona a apreensão de joias sauditas enviadas no ano passado para o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
  • Mario de Marco Rodrigues, delegado da Receita Federal que é presença frequente no programa, foi quem recusou um pedido feito pelo ex-secretário da Receita, Julio Cesar Vieira Gomes, para que liberasse os itens, segundo reportagem do UOL.

As câmeras acompanham a rotina de operações de profissionais de órgãos com atribuições distintas: Receita Federal, Anvisa, Vigiagro (Vigilância Agropecuária Internacional) e Ibama.

Enquanto nas primeiras temporadas as apreensões mais mostradas são de quilos de cocaína escondidos em fundo falso de malas e de mercadorias não declaradas que vêm de fora, na quarta temporada, gravada após o início da pandemia de Covid, há casos de apreensão de pau-brasil retirado ilegalmente e peixes em ameaça de extinção que estavam rumo ao exterior.

Na segunda (27), quem teve de passar pela área restrita do aeroporto de Guarulhos foi o estilista libanês Elie Saab, que já vestiu a cantora Beyoncé.

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