Índia impulsiona vendas de iPhone e reforça sua importância para Apple

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Como Índia ajudou a segurar vendas do iPhone

Nos resultados do primeiro trimestre da Apple, divulgados nesta quinta (4), há um destaque citado pelos executivos da companhia: a força da venda de iPhones em mercados emergentes, principalmente na Índia.

O faturamento com o smartphone nos mercados emergentes –nessa lista também entram Brasil e outros países da América Latina– foi o que ajudou a companhia a superar a estimativa dos analistas.

Em números: a Apple registrou sua segunda queda consecutiva na receita, mas o recuo foi de 2,5%, para US$ 94,84 bilhões (cerca de R$ 475 bilhões), enquanto o mercado esperava baixa de 4,4%, a US$ 93 bilhões.

  • As vendas do iPhone subiram 1,5%, a US$ 51,33 bilhões, ante as expectativas dos analistas de uma queda de 3,3%, a US$ 48,9 bilhões.
CEO da Apple, Tim Cook conversa com fã da companhia em inauguração de loja em Nova Délhi, em abril
CEO da Apple, Tim Cook conversa com fã da companhia em inauguração de loja em Nova Délhi, em abril - Arun SANKAR -20.abr.2023/ AFP

O que explica: a Índia, que supera a China neste ano como o país mais populoso do mundo, representa uma das grandes apostas da companhia da maçã para os próximos anos.

  • Não apenas pelo seu mercado consumidor, mas também como uma maneira de diversificar sua produção, hoje ainda concentrada no país liderado por Xi Jinping.
  • A transição foi acelerada no fim do ano passado, quando a Covid fechou a maior fábrica de iPhones do mundo, em Zhengzhou, e afetou a produção da Apple.
  • No mês passado, a companhia abriu sua primeira loja na Índia, o que pode ajudar a acelerar a demanda por iPhones para o ano, analistas disseram ao Wall Street Journal.

A mudança também é considerada como uma forma de a empresa evitar problemas domésticos, ao escapar de uma disputa geopolítica cada vez mais acirrada entre as duas maiores economias do mundo.



Mateus supera GPA em ranking de supermercados

O Grupo Mateus, dono de lojas de atacado e supermercados no Norte e Nordeste do país, superou o faturamento do GPA (Grupo Pão de Açúcar) e alcançou o terceiro lugar no Ranking Abras, feito pela associação de supermercados.

  • A liderança seguiu com o Carrefour, pelo sétimo ano seguido.

Em números: o grupo francês faturou R$ 108,1 bilhões em 2022, quase 80% mais que o Assaí Atacadista, que ficou na segunda posição, com R$ 59,7 bilhões.

  • Na sequência, vêm Mateus (R$ 24,6 bilhões), GPA (R$ 18,5 bilhões) e Supermercados BH (R$ 14 bilhões).

O que explica: o resultado mostra a força do setor atacadista no país, o carro-chefe do Grupo Mateus.

  • A preferência do consumidor brasileiro pelos atacarejos veio na esteira da pressão inflacionária que atingiu o bolso do brasileiro, principalmente o de classe média.
  • Com o poder de compra reduzido, o consumidor passou a preferir os descontos à diversidade de produtos dos hiper e supermercados.

O GPA, dono das bandeiras Pão de Açúcar, Compre Bem, Mercado Extra e da colombiana Éxito, teve prejuízo líquido de R$ 1,1 bilhão em 2022, revertendo lucro de R$ 777 milhões no mesmo período de 2021.

  • O grupo justificou as perdas por conta do aumento das contingências tributárias e trabalhistas no período. Sem esses fatores, o prejuízo teria sido de R$ 146 milhões.
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