Descrição de chapéu G20

Rio de Janeiro vai sediar encontro da cúpula do G20 em 2024

Governador Cláudio Castro (PL) afirma que 30 países estarão na reunião, em novembro do próximo ano

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São Paulo

O governador Cláudio Castro (PL) anunciou na noite desta segunda-feira (8) que o Rio de Janeiro vai sediar o encontro da cúpula dos chefes de estado do G20, em novembro de 2024.

"As 20 maiores potências econômicas mundiais estarão reunidas e serão convidadas mais dez nações, totalizando 30", disse.

O Brasil assume a presidência do G20 em dezembro deste ano e deve ter na agenda de prioridades econômicas a mobilização de recursos para o desenvolvimento sustentável e combate às mudanças climáticas, além do alívio da dívida dos países pobres.

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, durante entrevista para a Folha, no Palácio Guanabara - Eduardo Anizelli - 6.abr.23/Folhapress

A presidência rotativa do grupo é hoje exercida pela Índia.

Para Castro, o encontro em novembro de 2024 será um marco para a história do estado. "Vamos comemorar. O mundo com os olhos voltados para o Rio de Janeiro", afirmou nas redes sociais.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), também comemorou. "Estamos de volta", disse. Paes agradeceu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). "Nada como ter um presidente que gosta de nossa cidade e sabe a importância do Rio".

Para Castro, a escolha do Rio é resultado dos esforços de promoção do estado para o mundo.

Em fevereiro deste ano, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou na Índia, em reunião dos ministros de Economia do G20, que o governo Lula atua para reconstruir a presença internacional do Brasil.

Em uma espécie de preparação do terreno para que o Brasil assuma a presidência do grupo que reúne as maiores economias globais, ele prometeu trabalhar em busca de entendimentos baseados na inclusão e em um futuro sustentável para as nações.

"O governo do presidente Lula considera o G20 central para fortalecer o multilateralismo", afirmou.

Haddad citou desafios globais como as consequências da pandemia, guerras, conflitos, aumento da pobreza, desigualdades e energia limpa a preços acessíveis.

Segundo ele, nesse cenário o diálogo entre as maiores economias é importante, mas não suficiente. "Precisamos de ações com resultados concretos", disse.

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