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MLS + Apple + Adidas = Messi

A missão para convencer Lionel Messi a jogar a MLS (liga de futebol dos EUA) contou com a vontade do jogador de morar em Miami, o fator do campeonato ter menor pressão em relação à Europa, mas não seria possível sem um detalhe principal: o dinheiro.

  • Nesse campo, o maior rival vinha da Arábia Saudita: o Al-Hilal, clube do país, ofereceu US$ 400 milhões (R$ 1,9 bilhão) por ano para o craque argentino.

A explicação para como o Inter Miami, time de David Beckham, conseguiu garantir o craque por dez vezes menos (US$ 40 milhões, ou R$ 196 milhões ao ano) passa por duas gigantes: Apple e Adidas.

A Apple pagou no ano passado US$ 2,5 bilhões (R$ 12,2 bilhões) pelos direitos de transmissão da MLS por dez anos.

  • O acordo prevê que cerca de 60% dos jogos sejam exclusivos para assinantes do MLS Season Pass, serviço adicional do streaming da Apple.
  • O craque argentino ganhará uma comissão sobre novos assinantes desse pacote, tanto nos EUA, quanto no exterior.
  • No Brasil, ele custa R$ 34,90 por mês (ou R$ 199 por temporada) para quem já possui Apple TV+ e R$ 39,90 (R$ 249 por temporada) para quem não é assinante.

A Adidas é fornecedora do material esportivo da MLS e patrocinadora de Messi, com quem fechou em 2017 um acordo de patrocínio vitalício.

  • O argentino também terá uma porcentagem da arrecadação da venda de camisas da liga de futebol americano.

Mais grana que no Brasil: apesar de a MLS ficar bem atrás de outras ligas americanas em quesito de audiência e receita, os clubes de soccer geram mais dinheiro que os brasileiros.

  • As equipes do Brasileirão somaram R$ 7,5 bilhões no período.

O único segmento em que o Brasil ainda está na frente é na receita com televisão, algo que a MLS quer mudar justamente com a chegada de Messi.


Decolar também terá loja no chão

A argentina Desapegar, dona da plataforma Decolar, deve expandir suas operações do digital para as lojas físicas ainda neste ano.

  • A companhia já experimentou a estratégia a partir de aquisições na América Latina e agora deve levá-la a Argentina e Brasil, onde São Paulo e Rio de Janeiro serão prioridade.

O que explica: a empresa vem acumulando uma série de aquisições de startups menores nos últimos anos.

No Brasil, foram a fintech Koin por US$ 4 milhões, a agência online ViajaNet, por US$ 15 milhões, e também a Stays.net, de canais digitais do mercado de aluguel para temporada, que custou US$ 3 milhões por 50%.

A Desapegar também adicionou ao seu portfólio o grupo de turismo Best Day e seus 120 pontos de venda no México, além da Viajes Falabella, com 81 estabelecimentos espalhados por Chile, Peru e Colômbia.

Foi a partir dessas experiências de lojas físicas que a empresa decidiu que chegou a hora de operar presencialmente em seu país de origem e no mercado brasileiro –o maior ao lado do México.

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