Descrição de chapéu Aeroin América Latina

Brasil tem a rota mais voada da América Latina no 1º semestre de 2023; veja a lista

Trecho entre Congonhas, em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, tem 20% mais voos que o segundo colocado

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Murilo Basseto
Aeroin

A Alta (Associação Latino-americana e do Caribe de Transporte) informa que a força do mercado doméstico do Brasil, que hoje é o maior da região, é comprovada com a posição de primeiro lugar entre as rotas aéreas mais voadas da América Latina. Além da liderança, outras três rotas do país figuram entre as 20 mais voadas.

O primeiro lugar de toda a América Latina, como não poderia deixar de ser, ficou com a rota entre o Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, e o Aeroporto Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), a notável "Ponte Aérea". O trecho é quase 20% mais voado que a rota da segundo colocação, Bogotá-Medelin, na Colômbia.

Rota entre o Aeroporto de Congonhas (foto), em São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, é a mais voada da América Latina - Karime Xavier - 22.dez.2022/Folhapress

Todas as demais três rotas brasileiras do ranking das 20 mais voadas da América Latina também envolvem o aeroporto da capital paulista. O voo que parte do Aeroporto Presidente Juscelino Kubitschek, da capital federal, Brasília, para o aeroporto de Congonhas está entre as dez principais rotas, de acordo com o levantamento da Alta para o primeiro semestre de 2023.

As outras duas ligações aéreas no ranking são entre Congonhas e o Aeroporto Internacional Salgado Filho, em Porto Alegre, e o Aeroporto Internacional Tancredo Neves, de Belo Horizonte, em Confins (MG).

As 20 rotas mais voadas da América Latina no 1º semestre de 2023

  1. Congonhas – Santos Dumont: 18.768 voos
  2. Bogotá – Medellín (Colômbia): 15.365
  3. Cancún – Cidade do México (México): 13.246
  4. Bogotá – Cali (Colômbia): 11.716
  5. Belize City – San Pedro (Belize): 11.508
  6. Bogotá – Cartagena (Colômbia): 10.981
  7. Cidade do México – Monterrey (México): 10.506
  8. Guadalajara – Cidade do México (México): 10.164
  9. Brasília – Congonhas: 8.962
  10. Cusco – Lima (Peru): 8.444
  11. Congonhas – Porto Alegre: 8.308
  12. Guayaquil – Quito (Equador): 7.890
  13. Congonhas – Confins: 7.765
  14. Belize City – Dangriga (Belize): 7.763
  15. St. Barthélemy – St. Maarten: 7.551
  16. Belize City – Placencia (Belize): 7.381
  17. Barranquilla – Bogotá (Colômbia): 7.200
  18. Cidade do México – Tijuana (México): 6.806
  19. La Paz – Santa Cruz de la Sierra (Bolívia): 6.617
  20. Guadalajara – Tijuana (México): 6.602

Segundo a Alta, os dados comprovam o alcance do mercado doméstico brasileiro, que, de acordo com a Anac, transportou 7,2 milhões de passageiros em junho, o maior resultado para o mês desde 2015.

O CEO da Alta, o brasileiro José Ricardo Botelho, explica que o Brasil se recuperou no tráfego doméstico, porém, no segmento internacional segue abaixo de outros mercados da região: "Apesar de o Brasil ser o país da LAC que se conecta com mais regiões, o México tem quase 3 vezes o número de rotas internacionais. Ou seja, existe ainda um grande potencial a ser explorado pelo nosso país".

Em termos comparativos, as companhias aéreas do Brasil ligam 27 países em 6 regiões diferentes (América do Norte, América Latina, Europa, Oriente Médio, África e Ásia-Pacífico), e possuem 114 rotas internacionais e mais de 400 domésticas.

As cias colombianas conectam 27 países em 3 regiões diferentes (América Latina, América do Norte e Europa), com 109 rotas internacionais e 105 nacionais.

Já as empresas aéreas mexicanas se unem a 31 países em 4 regiões diferentes (América Latina, América do Norte, Europa e Ásia-Pacífico), com 305 rotas internacionais e 216 domésticas.

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