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CEO demitida da TAP pede R$ 31,4 milhões de indenização na Justiça portuguesa

Executiva foi demitida em escândalo de pagamento ilegal a ex-membro de conselho da aérea

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Sergio Gonçalves
Lisboa | Reuters

Ex-CEO da companhia aérea portuguesa TAP, Christine Ourmieres-Widener entrou com uma ação num tribunal de Lisboa para pedir mais de 5,9 milhões de euros (R$ 31,4 milhões) de indenização pela demissão em março, no meio de um escândalo de grande repercussão.

Um portal do Ministério da Justiça português mostra que o processo foi aberto no Tribunal Central Cível de Lisboa na terça (5). O ministro das Finanças, Fernando Medina, e o ministro das Infraestruturas, João Galamba, que tutela a estatal, anunciaram a demissão da CEO francesa com justa causa no dia 6 de Março, na sequência de um escândalo envolvendo uma indenização irregular de 500 mil euros (R$ 2,66 milhões) paga a uma antiga membro do conselho de administração.

EX-CEO da companhia aérea portuguesa TAP Christine Ourmieres-Widener, em coletiva de imprensa realizada na sede da empresa em Lisboa. Christine é uma mulher branca de longos cabelos pretos. Veste roupa preta.
EX-CEO da companhia aérea portuguesa TAP Christine Ourmieres-Widener, em coletiva de imprensa realizada na sede da empresa em Lisboa - Patricia de Melo Moreira/AFP

Um mês depois, a ex-CEO disse ao parlamento que a sua demissão era ilegal e que tinha sido transformada em "bode expiatório", uma vez que o pagamento tinha sido autorizado pelo Ministério das Infraestruturas, cujo então presidente, Pedro Nuno Santos, se demitiu em Dezembro passado e mais tarde reconheceu ter aprovado a compensação. .

O ministério e a TAP não quiseram comentar o processo. O governo prepara-se atualmente para privatizar a TAP, com as rivais maiores Lufthansa , Air France-KLM e IAG, proprietária da British Airways a estabelecerem as bases para possíveis propostas. A TAP, agora liderada por Luis Rodrigues , obteve um lucro líquido de 23 milhões de euros no primeiro semestre, face a um prejuízo anterior de 202 milhões, devido ao forte crescimento das receitas.

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