Governo publica decreto que cria novo Brasil Mais Produtivo, de digitalização de empresas

Programa tem R$ 2 bi para instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por nuvens, internet das coisas, impressão 3D e IA

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Brasília

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou, nesta sexta-feira (17), o novo programa Brasil Mais Produtivo, para a transformação digital de micro, pequenas e médias indústrias.

Ele já existe desde 2016, mas agora foi remodelado pelo ministério de Indústria, Comércio e Serviços, de Geraldo Alckmin, e sua recriação foi instituída no Diário Oficial da União desta sexta. Agora, também participarão da iniciativa o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos) e a Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial).

O vice-presidente Geraldo Alckmin com o presidente Lula, no Palácio do Planalto. - Evaristo Sá-27.09.2023/AFP

De acordo com o próprio decreto de criação, o objetivo do programa é "elevar os níveis de produtividade, de eficiência e de maturidade digital nas empresas brasileiras, por meio de ações de extensionismo técnico e tecnológico e consultoria técnica especializada, de difusão de tecnologias voltadas para transformação digital e de concessão de crédito para apoio à digitalização e à inovação".

O decreto também institui o Comitê de Orientação Estratégica, que vai acompanhar, validar, auxiliar e avaliar os resultados e a execução das medidas do programa.

Segundo o ministério, o Brasil Mais Produtivo terá R$ 2,037 bilhões para trabalhar com 200 mil empresas, até 2026. A ideia é que, ao terminar o processo de participação no programa, ao menos 8.200 devem ter instalação de sensores digitais na linha de produção, interligação de sistemas por computação em nuvens, utilização de Big Datas, internet das coisas, impressão 3D e inteligência artificial.

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