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Especialistas voltam a reduzir projeção para o dólar em 2024

Analistas consultados pelo Banco Central veem agora o dólar a R$ 4,92 ao final deste ano, de R$ 4,95 no levantamento anterior

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Camila Moreira
São Paulo | Reuters

O mercado fez pequenos ajustes em suas previsões para a inflação e o crescimento econômico neste ano e passou a ver um dólar mais fraco em 2024, apontou a pesquisa Focus do Banco Central divulgada nesta segunda-feira (22).

Os analistas consultados pelo Banco Central veem agora o dólar a R$ 4,92 ao final deste ano, de R$ 4,95 no levantamento anterior, na segunda semana seguida de redução da projeção. Para o ano que vem a moeda norte-americana continua sendo calculada em R$ 5.

Na última sessão, na sexta-feira, o dólar à vista fechou cotado a R$ 4,9273 na venda, em baixa de 0,10%. Mas, na semana, a moeda norte-americana acumulou alta de 1,45%.

Analistas consultados pelo Banco Central veem agora o dólar a R$ 4,92 ao final deste ano, de R$ 4,95 no levantamento anterior - Yasuyoshi Chiba/AFP

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2024 agora é de 3,86% e para 2025 é de 3,50%, respectivamente de 3,87% e 3,50% na semana anterior. Para 2026 e 2027 também segue em 3,50%.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O ajuste na conta para este ano se dá na esteira de redução da estimativa para a alta dos preços administrados no Focus a 4,16%, de 4,29% antes.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa de crescimento este ano subiu 0,01 ponto percentual, a 1,60%, mas para 2025 seguiu em 2%.

A pesquisa semanal com uma centena de economistas também não trouxe alterações no cenário para a taxa básica de juros, com a Selic prevista a 9% ao final de 2024 e a 8,50% em 2025.

Para a primeira reunião deste ano do Comitê de Política Monetária do BC, em 30 e 31 de janeiro, os investidores continuam vendo corte de 0,5 ponto percentual na taxa básica, atualmente em 11,75%.

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