Veja o novo calendário do concurso nacional unificado

Candidatos devem checar locais de prova a partir de 25 de abril, na internet

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São Paulo

O MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) divulgou nesta sexta-feira (23) novo calendário do CPNU (Concurso Público Nacional Unificado).

A partir de 25 de abril, os candidatos terão acesso ao local de prova, com os endereços das escolas onde irão fazer o exame.

Foram previstas ainda datas de divulgação do gabarito, de recurso para concorrentes que discordarem de alguma questão e dia para a entrega dos títulos, que não estavam contemplados na divulgação do calendário inicial.

Blocos temáticos do concurso nacional unificado
Concurso nacional unificado é realizado por blocos temáticos - Reprodução

Para conferir o endereço da prova, que está mantida em 5 de maio, o candidato deve entrar no site da Fundação Cesgranrio ou no portal Gov.br, no espaço específico para a seleção. É preciso ter senha no Gov.br. O resultado final sai em 30 de julho.

Ao todo, o chamado "Enem dos Concursos" tem 2,144 milhões de inscritos, a maioria mulheres. A seleção é a mais ampla já realizada, com provas em 220 cidades, incluindo todas as capitais. São 6.640 vagas em 21 órgãos públicos.

Veja o calendário do concurso nacional unificado

  • A partir de 25/04/2024 – divulgação dos cartões de confirmação
  • 05/05/2024 – aplicação das provas
  • 07/05/2024 - divulgação dos gabaritos
  • 21/06/2024 - divulgação das notas finais das provas objetivas e da nota preliminar das provas discursivas
  • 29/06/2024 - divulgação do resultado dos pedidos de revisão das notas da prova discursiva
  • 29/06/2024 a 1º/07/2024 - envio dos títulos
  • 16/07/2024 - resultado preliminar da avaliação de títulos
  • 30/07/2024 – divulgação final dos resultados
  • 05/08/2024 – início da convocação para posse e cursos de formação

O candidato deve checar as informações sobre o seu local de prova no sistema de inscrição online, levar caneta preta no dia do exame e chegar uma hora antes do horário previsto.

"Boa sorte a todo mundo que se inscreveu. A gente está muito feliz com o resultado das inscrições e também esperamos estar muito felizes com o resultado do concurso, aguardando ansiosamente os funcionários públicos", disse a ministra Esther Dweck, do MGI, durante a apresentação dos dados.

Serão realizadas duas provas, uma geral e uma específica. A de conhecimentos gerais ocorrerá pela manhã e a específica, à tarde. Será necessário fazer uma redação.

A todo, o concurso nacional unificado teve 2,144 milhões de inscritos. O número total final de inscrições se refere à soma dos candidatos isentos (600.875) e dos inscritos que tiveram o pagamento aprovado (1.543.560).

Por ser maior, o estado de São Paulo foi a unidade da federação com maior número de inscritos confirmados, com o total de 228.452, seguido pelo estado do Rio de Janeiro, 223.248 e o Distrito Federal, com 220.442.

O cargo mais concorrido é de técnico em indigenismo, da Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas)

Diferentemente de outros concursos, o candidato não escolhe o cargo específico no qual quer trabalhar, mas faz a inscrição conforme o bloco temático da vaga —ou das vagas— que mais lhe interessa.

No bloco, o participante deve optar pelos postos de interesse, por ordem de importância. É possível se inscrever em todas as vagas previstas, caso tenha a formação exigida.

Há, ao todo, oito blocos: sete para os postos de nível superior e um para os de ensino médio.

Concurso terá ação antifraude

Conforme a Folha adiantou, o concurso nacional unificado deverá contar com ação do Ministério da Justiça, das Polícias Federal e Rodoviária Federal, das secretarias estaduais de segurança e, até mesmo, das Forças Armadas na atuação contra fraudes.

A entrega das provas aos locais de aplicação do exame será feita pelos Correios e usará sistema de identificação por digital dos funcionários.

"Em se tratando de algo que tem bastante risco de fraude, a gente já está diálogo com a Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça", disse Cristina Mori, secretária-executiva do MGI (Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos) em entrevista exclusiva à Folha em novembro de 2023.

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