Celular Seguro bloqueia mais de 30 mil aparelhos por perda, roubo ou furto; entenda como funciona

Com 1,3 milhão de celulares cadastrados, programa é iniciativa federal para combater crimes envolvendo aparelhos

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São Paulo

O Programa Celular Seguro, do Ministério da Justiça e Segurança, registrou mais de 30 mil alertas de bloqueios de perda, roubo ou furto de celulares desde 19 de dezembro, quando foi lançado, até agora.

Com 1,3 milhão de smartphones cadastrados, o programa é iniciativa do governo para combater crimes envolvendo os aparelhos.

Os usuários podem reportar o crime pelo site ou app e pedir o bloqueio imediato de aparelhos, aplicativos bancários e novos acessos aos dispositivos.

Com 1,3 milhão de celulares cadastrados, o Celular Seguro registrou mais de 30 mil alertas de bloqueios por perda, roubo ou furto.
Com 1,3 milhão de celulares cadastrados, o Celular Seguro registrou mais de 30 mil alertas de bloqueios por perda, roubo ou furto. - Reprodução/Governo Federal

O acesso ao Celular Seguro é feito por meio do site Gov.br. Os aparelhos podem ser registrados via site, disponível neste link, ou aplicativo, disponíveis na Play Store (Android) e App Store (iOS).

No cadastro, o usuário informa contatos de pessoas que poderão bloquear o celular para ele caso seja vítima de roubo ou furto.

O programa permite o bloqueio por um "botão de emergência", que deve ser utilizado somente nesses casos. Cada usuário pode indicar pessoas de confiança, autorizadas a efetuar os bloqueios, ou realizá-lo pelo site do Celular Seguro.

Após o registro de perda, roubo ou extravio, os bancos e instituições financeiras que aderiram ao projeto farão o bloqueio das contas. O procedimento e o tempo para operação de cada empresa estão disponíveis nos termos de uso do site e aplicativo.

Para conferir a lista dos bancos parceiros do aplicativos basta clicar neste link.

Após bloqueado, por questões de segurança, o usuário não pode reverter o processo. Caso emita alerta de perda, furto ou roubo e recupere o telefone em seguida, deverá solicitar os acessos para operadora, bancos e outros.

COMO INCLUir A PESSOA DE CONFIANÇA?

É possível incluir mais de uma pessoa de confiança por meio do aplicativo ou site. Primeiro, o cidadão deve logar com a senha do Portal Gov.br. Depois, é preciso aceitar os termos de uso. Em seguida, será possível adicionar as pessoas de confiança. Para isso, o dono do celular precisará de nome completo, CPF, telefone e email do contato.

A pessoa de confiança receberá uma notificação e passará a visualizar o celular cadastrado no próprio aplicativo. É pelo ícone do smartphone registrado que essa pessoa terá acesso ao botão de emergência.

COMO FAZER O BLOQUEIO?

O bloqueio pode ser feito pelo computador, no site celularseguro.mj.gov.br. O primeiro passo é escolher o smartphone a ser bloqueado: se é o próprio celular ou um dos aparelhos indicados pela pessoa de confiança. É preciso clicar na opção "Alerta", indicada por um triângulo amarelo.

Por fim, será necessário informar se foi perda, roubo ou furto, a data e o local da ocorrência. Após o registro, o aplicativo entrega um número de protocolo, que deve ser anotado para uso em atendimentos posteriores no Ministério da Justiça, Anatel, operadoras ou bancos.

QUAIS BANCOS PARTICIPAM DO BLOQUEIO?

Participam os bancos Caixa Econômica Federal, Banco do Brasil, Bradesco, Inter, Sicredi (Sistema de Crédito Cooperativo), Sicoob (Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil) e Nubank, o aplicativo de entregas iFood e o Mercado Livre.

A Anatel também bloqueará o aparelho e o chip em até 24 horas. O Ministério da Justiça diz que haverá um mecanismo para Anatel e bancos reverterem alertas falsos, a partir do número de protocolo.

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