Descrição de chapéu Energia Limpa

Encontro Folha/FGV debate transição energética nesta quarta (24) às 10h

Seminário online discutirá como país pode se beneficiar da expansão de fontes renováveis

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São Paulo

A Folha e o Ibre-FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas) promovem nesta quarta (24), a partir das 10h, o seminário online "Caminhos para uma transição energética segura". O tema faz parte de campanha do jornal neste ano em prol da expansão de fontes renováveis no país.

Em todo o mundo, só no ano passado se agregou o equivalente a 36 Itaipus de capacidade de geração de eletricidade por fontes de baixo carbono. A Agência Internacional de Energia prevê que o salto de aportes deva triplicar a geração potencial por fontes limpas até 2030.

Espera-se que energias solar e eólica venham a ser responsáveis por 95% da expansão. As modalidades limpas ultrapassarão o carvão mineral na geração, alcançando 42% da matriz elétrica global.

Essa é uma grande oportunidade para o Brasil, por seu clima oferecer potencial de expansão dessas fontes. Espera-se que o país mais que duplique, até 2028, tudo que se instalou delas nos últimos cinco anos.

A matriz elétrica brasileira é uma das mais limpas do planeta, com 80% ou mais de renováveis. O panorama muda quando se considera a energia total, incluindo o setor de transportes, o que reduz essa parcela para 45% —ainda assim notável, diante dos quase 82% de combustíveis fósseis na matriz mundial.

No ano passado, cerca de 200 propostas foram apresentadas por parlamentares sobre o tema, um aumento de 51% em relação ao ano anterior. Em 2023 o Brasil foi o terceiro país do mundo que mais atraiu investimentos em energias renováveis, ficando atrás apenas dos Estados Unidos e da China.

Para debater o tema, participam Joisa Dutra, diretora do Centro de Estudos em Regulação e Infraestrutura da FGV, e Suzana Khan, diretora da Coppe/UFRJ. A mediação será do repórter especial da Folha Fernando Canzian.

Vista de drone do Complexo Eólico Delta Maranhão, na região dos Pequenos Lençóis Maranhenses. - Rubens Chaves/Folhapress
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