Apenas 83 unidades do JAC E-J7 foram emplacadas em 2023, segundo dados da Abeifa (associação que reúne importadores de veículos). O sedã médio faz parte da primeira geração de elétricos importados pelo grupo SHC, que representa a marca chinesa no Brasil.
Os resultados de consumo, aceleração e retomada mostram que o carro poderia ter melhor sorte no mercado, embora não seja tão atual. Em breve, a empresa vai trazer modelos mais modernos e competitivos.
Veja os resultados dos testes de desempenho e consumo feitos pela Folha em parceria com o IMT (Instituto Mauá de Tecnologia).
JAC E-J7
Preço: R$ 234,9 mil (março/2024)
Motor: elétrico, dianteiro
Potência: 193 cv
Torque: 15,3 kgfm
Transmissão: câmbio de marcha única
Bateria: íon-lítio, 50,1 kWh
Pneus: 215/55 R17
Peso: 1.650 kg
Porta-malas: 590 litros
Comprimento: 4,77 m
Largura: 1,82 m
Altura: 1,51 m
Entre-eixos: 2,76 m
Aceleração (0 a 100 km/h, em segundos): 7,4
Retomada (80 km/h a 120 km/h, em segundos): 4,7
Consumo urbano (kW/100 km): 14,9
Consumo rodoviário (kW/100 km): 13
COMO SÃO FEITOS OS TESTES
Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).
A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os pilotos de teste dirigem por 31 km.
Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto. O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.
A Folha testou 30 carros elétricos em parceria com o Instituto Mauá; confira.
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