Descrição de chapéu aeroportos

Azul tem prejuízo ajustado de R$ 744 mi no 2º tri e revê previsões

Empresa revisou para baixo perspectiva de crescimento de oferta e lucro; enchentes no RS impactaram balanço trimestral

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Alberto Alerigi Jr.
São Paulo | Reuters

A Azul encerrou o segundo trimestre com prejuízo líquido ajustado de R$ 744,4 milhões, alta de 31,3% sobre a perda de um ano antes, com queda no resultado operacional e forte impacto de variação cambial, divulgou a companhia aérea nesta segunda-feira (12).

A empresa ainda cortou projeções de desempenho para este ano, revisando para baixo a perspectiva de crescimento de oferta e de Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) e ampliando a projeção de alavancagem.

Um avião da companhia aérea Azul, decorado com as cores da bandeira do Brasil, está taxiando na pista. O fuselagem é predominantemente azul, com detalhes em verde e amarelo, e a palavra 'Azul' em destaque. A parte traseira do avião apresenta um design colorido. Ao fundo, é possível ver um aeroporto com bandeiras.
Enchente no Rio Grande do Sul foi um dos fatores que impactou o balanço trimestral da companhia - Rafael Marchante - 5.jul.2018/Reuters

A companhia agora espera que a sua oferta cresça 7% este ano, ante expansão de 11% estimada anteriormente. A previsão para Ebitda foi revista de cerca de R$ 6,5 bilhões para acima de R$ 6 bilhões. A estimativa para a alavancagem cresceu de cerca de 3 vezes para aproximadamente 4,2 vezes.

Segundo o balanço da Azul, o impacto negativo de variação cambial no trimestre foi de cerca de R$ 3,1 bilhões, contra um desempenho positivo de R$ 1 bilhão no mesmo período de 2023.

A empresa ainda afirmou que as enchentes no Rio Grande do Sul causaram um impacto de pelo menos R$ 200 milhões ao balanço da companhia.

O presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, afirmou que a companhia encerrou o trimestre com uma posição de liquidez de R$ 2,5 bilhões de reais, "13% de nossa receita dos últimos doze meses". Incluindo investimentos e recebíveis de longo prazo, depósitos de segurança e reservas, a liquidez total da Azul ao final de junho era de R$ 6,4 bilhões.

"Agora que entramos no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, com a chegada de mais aeronaves de nova geração em nossa frota, continuamos otimistas em relação ao futuro", disse o executivo no balanço.

"As vendas têm melhorado nas últimas quatro semanas, e esperamos que essa tendência se acelere", acrescentou.

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