Aviões de combate do Brasil servirão para repelir as Farc, diz Correa
Os 24 aviões de combate Super Tucano que Quito comprou do Brasil permitirão ao Equador responder a eventuais ataques da guerrilha das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) às forças de segurança do país na fronteira, disse neste sábado o presidente Rafael Correa.
O mandatário indicou que as aeronaves começarão a chegar em dezembro, como parte do processo de modernização das Forças Armadas.
"São aviões de combate ar-terra para que, se nossas patrulhas forem atacadas pelas Farc, tenham em seguida reforço aéreo. Queremos, principalmente, proteger a vida de nossos soldados", disse Correa em seu informe semanal.
O presidente já advertiu no passado às Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia que "qualquer incursão no Equador será considerada um ato de guerra".
O plano de modernização militar de Quito inclui também a compra de 12 aviões Mirage remodelados na África do Sul, de quatro radares chineses, de helicópteros e de aeronaves não-tripuladas. O Equador também fortalecerá a vigilância na fronteira com a Colômbia.
Em março de 2008 militares colombianos bombardearam um acampamento das Farc em território equatoriano, provocando a ruptura das relações diplomáticas durante 20 meses.
Correa negou novamente que esteja em uma corrida armamentista, e assegurou que está apenas "corrigindo o que não foi feito nos últimos dez ou 15 anos".
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade
Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis