Rússia condena Pussy Riot; veja protesto da banda em catedral
A Justiça da Rússia condenou nesta sexta-feira as três integrantes da banda punk Pussy Riot a dois anos de prisão por vandalismo motivado por ódio religioso por fazerem um protesto contra o governo na principal catedral de Moscou.
Veja vídeo:
Nadezhda Tolokonnikova, de 22 anos, Marina Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, disseram que estavam protestando contra as relações próximas entre Putin e a Igreja ortodoxa russa e não tinham a intenção de ofender os fiéis.
O Pussy Riot decidiu realizar o protesto na catedral depois que o patriarca ortodoxo russo, Kirill, pedisse voto para Putin às vésperas das eleições presidenciais de março, um fato que indignou não somente as integrantes do grupo, mas toda a oposição.
Durante o julgamento, uma das jovens chegou a afirmar que se trata de um processo político e que se tivessem cantado "Madre de Dios, protege a Putin" não estariam diante dos tribunais.
Anteriormente, o grupo americano Red Hot Chilli Peppers também prestou apoio às jovens durante um show na capital russa, campanha que foi imediatamente seguida por Paul McCartney, Sting, Peter Gabriel, The Who e Bjork, entre outros.
Atos públicos em apoio ao grupo punk russo foram realizados em diversas cidades de todo o mundo. Amanhã, nas imediações do tribunal Jamovniki de Moscou, líderes e partidários da oposição não parlamentar russa também se reunirão para uma grande manifestação.
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