A Justiça da Venezuela ordenou nesta terça-feira (27) a prisão preventiva de três pessoas acusadas de vandalizar uma estátua do ex-presidente Hugo Chávez (1954-2013) em Sabaneta, cidade natal do líder bolivariano.
Instalado em uma praça e com seis metros de altura, o monumento foi atacado com pedras e coquetéis molotov na madrugada de quinta (22) em protesto contra os apagões que desde o início do mês afetam o oeste venezuelano.
Segundo a advogada Lucía Quintero, da ONG de direitos humanos Foro Penal, os três adultos serão indiciados por associação criminosa, incitação ao ódio, dano ao patrimônio público e porte de material explosivo.
Eles foram capturados no domingo (25) pelo Serviço Bolivariano de Inteligência (Sebin, polícia política chavista). Entre eles estava Gilberto Téllez, ex-prefeito da cidade, dono de uma rádio e contrário ao regime de Nicolás Maduro.
O monumento, em que Chávez é retratado levantando o punho esquerdo, foi uma doação da petroleira estatal russa Rosneft. Outras quatro estátuas do ex-mandatário foram destruídas ou vandalizadas na Venezuela no ano passado.
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