Uma pessoa ficou ferida na noite desta terça-feira (20) depois de ser atingida por uma bomba incendiária em uma loja de Austin, no Texas, que passa desde o início do mês por uma onda de ataques com explosivos.

Segundo as autoridades locais, o ferido, um homem entre 30 e 39 anos, foi atingido ao recolher a bomba na caixa de correio da unidade da rede Goodwill, espécie de brechó beneficente que emprega pessoas pobres.

Em canal oficial, a polícia de Austin retificou a informação inicial de que se tratava de uma bomba comum, assim como nos ataques anteriores, para dizer que era uma bomba incendiária e descartou por ora ligação entre as ações.

A identidade da vítima não foi divulgada. As autoridades ainda investigam a ação, que acontece menos de 24 horas depois de outro pacote explodir em um centro de distribuição da FedEx em San Antonio, a 100 km de Austin.

O explosivo foi detonado quando a caixa passava por uma esteira, deixando uma funcionária levemente ferida por estilhaços colocados para potencializá-lo. A correspondência havia sido enviada em Austin e voltaria à cidade.

Horas depois, funcionários da FedEx entregaram às autoridades outra encomenda com as mesmas características que foi achada no aeroporto de Austin. Mais tarde, o FBI confirmaria que o pacote também tinha uma bomba.

Os investigadores avaliam câmeras de segurança e dados do suposto remetente das duas caixas descobertas nesta terça-feira (20) recebidos pela transportadora para verificar possíveis suspeitos.

Desde o dia 2, quando um homem morreu ao abrir uma caixa em uma casa de Austin, já foram seis os pacotes com bombas encontrados na região ---cinco deles detonaram, deixando dois mortos e seis feridos.

Na segunda (19), o chefe de polícia da cidade texana, Brian Manley, disse que a principal hipótese dos agentes é a de ser um ‘serial bomber’ motivado por ódio racial ---a maior parte das bombas atingiu negros e latinos.

O presidente Donald Trump comentou o caso nesta terça: “São obviamente um indivíduo, ou indivíduos, muito doentes e as autoridades estão investigando a fundo para capturar os responsáveis.”