Exército mata dois líderes do ELN na véspera de diálogo na Colômbia

Guerrilheiros foram mortos em ações no norte do país, uma delas na fronteira com a Venezuela

Manifestantes seguram faixas, em espanhol, com as expressões em espanhol "governo", "reativem a mesa" e "eln" em frente a um dos prédios da praça Bolívar, em Bogotá; uma pomba aparece voando acima do grupo no céu nublado
Manifestantes pedem a retomada dos diálogos entre o governo e o ELN em protesto na praça Bolívar, em Bogotá, em 9 de março - Raúl Arboleda - 9.mar.2018/AFP
Bogotá

Dois líderes da guerrilha Exército de Libertação Nacional (ELN) foram mortos neste fim de semana em operações do Exército colombiano no norte do país, às vésperas de o governo retomar as negociações por um cessar-fogo com o grupo armado.

Segundo o ministro da Defesa, Luis Carlos Villegas, um dos mortos, identificado como Breimar, foi membro da guerrilha por 22 anos. Ele foi morto em Tibú ao atravessar uma passagem de fronteira clandestina com a Venezuela. Um comparsa foi preso.

O Exército, por sua vez anunciou a morte do segundo comandante da frente Alfredo Gómez Quiñones, que usava o codinome Fidel, em Río Viejo, no interior do departamento de Bolívar.

Segundo os militares, ele participava no recrutamento de menores, na matança de adversários e na exploração mineral ilegal na região.

As operações antecederam a retomada das negociações do governo com o ELN em Quito. O presidente Juan Manuel Santos espera selar um acordo com a guerrilha antes de deixar o poder, em 7 de agosto deste ano.

As partes começaram o diálogo em fevereiro de 2017, mas sem grandes avanços.

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