Síria e Rússia acusam Israel de ataque a aeroporto militar em Homs

Ação ocorre após um suposto ataque químico do regime contra rebeldes na cidade

Crianças são atendidas após terem sido supostamente vítimas de um ataque químico em Douma, na Sìria
Crianças são atendidas após terem sido supostamente vítimas de um ataque químico em Douma, na Sìria - Capacetes Brancos - 8.abr.18/Reuters
Amã | Reuters

Um aeroporto militar perto de Homs, cidade no oeste da Síria, sofreu um bombardeio aéreo na madrugada desta segunda (9) —noite de domingo (8), no horário de Brasília—, de acordo com a agência estatal síria Sana.

Segundo o relato, "diversos mísseis atingiram o aeroporto de Tayfur" e várias pessoas teriam sido mortas. 

Para o regime sírio, a ação poderia ser uma retaliação a um suposto ataque químico que matou ao menos 42 pessoas em Douma, cidade controlada pelos rebeldes que tentam depor o ditador Bashar al-Assad.

O ataque ao aeroporto aconteceu horas depois do presidente dos EUA, Donald Trump, falar que o regime de Assad pagaria um "alto preço" pelo uso de armas químicas. Os americanos chegaram a ser acusados pelo bombardeio, mas os governos da Síria e da Rússia disseram na manhã de segunda que os aviões eram na verdade de Israel. 

Quando perguntada sobre a ação no aeroporto sírio, uma porta-voz do governo de Israel não quis comentar o assunto. O governo israelense também não se pronunciou após as acusações da Síria e da Rússia.

Embora Trump tenha dado a entender que poderia responder militarmente, o Pentágono disse, pouco depois do bombardeio, que não está realizando ataques aéreos na Síria, mas que continua observando atentamente a situação.

Damasco negou ter utilizado armas químicas no ataque do último sábado.

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