Um aeroporto militar perto de Homs, cidade no oeste da Síria, sofreu um bombardeio aéreo na madrugada desta segunda (9) —noite de domingo (8), no horário de Brasília—, de acordo com a agência estatal síria Sana.
Segundo o relato, "diversos mísseis atingiram o aeroporto de Tayfur" e várias pessoas teriam sido mortas.
Para o regime sírio, a ação poderia ser uma retaliação a um suposto ataque químico que matou ao menos 42 pessoas em Douma, cidade controlada pelos rebeldes que tentam depor o ditador Bashar al-Assad.
O ataque ao aeroporto aconteceu horas depois do presidente dos EUA, Donald Trump, falar que o regime de Assad pagaria um "alto preço" pelo uso de armas químicas. Os americanos chegaram a ser acusados pelo bombardeio, mas os governos da Síria e da Rússia disseram na manhã de segunda que os aviões eram na verdade de Israel.
Quando perguntada sobre a ação no aeroporto sírio, uma porta-voz do governo de Israel não quis comentar o assunto. O governo israelense também não se pronunciou após as acusações da Síria e da Rússia.
Embora Trump tenha dado a entender que poderia responder militarmente, o Pentágono disse, pouco depois do bombardeio, que não está realizando ataques aéreos na Síria, mas que continua observando atentamente a situação.
Damasco negou ter utilizado armas químicas no ataque do último sábado.
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