Quatro integrantes do grupo ativista russo Pussy Riot foram detidos nesta segunda-feira (30) minutos depois de terem deixado a prisão, onde ficaram por 15 dias por terem invadido o campo durante a final da Copa do Mundo.
Segundo seu advogado, Nikolai Vasiliev, eles foram mantidos presos durante toda a madrugada desta terça (31).
O grupo enfrenta uma nova acusação de terem feito evento público sem a autorização necessária, o que pode render até 10 dias de prisão e multa de 30 mil rublos (R$ 1.800).
O advogado afirmou que a polícia não permitiu que ele se reunisse com os ativistas ou que tivesse acesso as provas de acusação e também não há data definida para a audiência.
Os quatro foram detidos inicialmente em 15 de julho ao invadirem a final da Copa, interrompendo a partida em Moscou, vestidos como policiais. Eles afirmaram que o ato foi um protesto contra a falta de liberdade de expressão no país.
Por isso, foram proibidos por três anos de frequentarem eventos esportivos e condenados a 15 dias de prisão —prazo que acabou nesta terça.
Imagens mostram o momento que três das ativistas —Veronika Nikulchina, Olga Pakhtusova e Olga Kuratchova— deixam a prisão. Assim que elas cruzam o portão, são detidas novamente por um grupo de policiais que as esperavam do lado de fora.
Duas delas se encaminham pacificamente para um ônibus escoltadas pelos policiais, enquanto uma discute com um agente e é levada a força para o veículo. O quarto ativista, Piotr Verzilov, também foi detido nesta terça, mas não aparece nas imagens.
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