O papa Francisco ordenou que fosse feito um “estudo minucioso” de todos os documentos nos escritórios do Vaticano sobre ex-cardeal dos EUA, Theodore McCarrick.
Trata-se da primeira resposta da Santa Sé às acusações levantadas contra o pontífice.
Em um documento divulgado em agosto, o arcebispo Carlo Maria Viganò, o antigo embaixador do Vaticano nos EUA, disse que o papa soube por anos da má conduta de McCarrick mas não tomou nenhuma providência.
McCarrick renunciou ao cargo depois que uma investigação independente concluiu que as afirmações de que ele havia abusado de um jovem de 16 anos podiam ser verídicas.
Em seu discurso, Viganò acusou uma longa lista de membros do Vaticano e da igreja americana de encobrirem o caso de McCarrick. Além disso, ele também pediu que o papa renunciasse.
McCarrick, de 88 anos, disse não se recordar do suposto abuso e, além disso, não comentou relatos de que forçaria homens adultos do sacerdócio a dormir com ele em uma casa de praia em Nova Jersey.
“Não é mais aceitável” que os bispos que cometeram ou encobriram o abuso sejam tratados de forma diferente dos padres, afirmou o Vaticano.
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