Nove militares venezuelanos, da ativa e da reserva, foram condenados por uma conspiração para derrubar o presidente Nicolás Maduro em 2014, informou o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) nesta quarta-feira (26).
As sentenças variam de cinco a oito anos de prisão e envolvem o general de brigada Oswaldo Hernández Sánchez, o coronel José Suárez Rómulo sete outros oficiais da Aeronáutica, do Exército e da Marinha, segundo o TSJ.
O mais alto tribunal da Venezuela confirmou as condenações depois que a turma de cassação e uma corte marcial rejeitaram os recursos apresentados pelos soldados, que foram acusados de "preparar em 2014 um movimento insurrecional e desestabilizador, chamado Operação Jericó, contra o governo nacional".
"As diferentes condenações do Conselho de Guerra Acidental de Caracas foram confirmadas, pois estavam envolvidos —como autores ou cúmplices imediatos— nos crimes de instigação de rebelião e contra o decoro militar", informou o TSJ, que é criticado pela oposição por "servir" a Maduro.
Os oficiais foram presos entre os meses de março e maio de 2014.
De acordo com a imprensa local, o plano consistia em tomar destacamentos militares, prender Maduro e outros líderes do chavismo e gerar uma mobilização de cidadãos para derrubar o governo.
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