Descrição de chapéu Venezuela

Com coquetéis molotov, dezenas de venezuelanos cruzam ilegalmente divisa com Colômbia

Intenção é armar ataque contra milícias e forças de segurança a partir do país vizinho

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Venezuelanos armados com coquetéis molotov cruzam ilegalmente a fronteira com a Colômbia
Venezuelanos armados com coquetéis molotov cruzam ilegalmente a fronteira com a Colômbia - Yan Boechat/Folhapress
Yan Boechat
Cúcuta (Colômbia)

​Armados com coquetéis molotov, dezenas de venezuelanos cruzaram ilegalmente neste domingo (24) a fronteira com a Venezuela, próximo à ponte Santander, que liga a cidade venezuelana de Urenã à colombiana Cúcuta.

A fronteira entre os dois países foi fechada por ordem do ditador Nicolás Maduro, na sexta-feira; no sábado, o governo da Colômbia anunciou que também fecharia a passagem, por questões de segurança após os confrontos durante a tentativa de transportar ajuda humanitária para dentro da Venezuela.

 

Há informações não confirmadas de que, do lado venezuelano, um toque de recolher informal foi imposto pelos chamados "colectivos", milícias armadas pelo regime de Maduro.

Apesar do fechamento da fronteira, as forças colombianas não impediram nem reprimiram a movimentação dos grupos. 

Venezuelanos armados com coquetéis molotov cruzam ilegalmente a fronteira com a Colômbia
Venezuelanos cruzam ilegalmente a fronteira com a Colômbia pelo rio Táchira - Yan Boechat/Folhapress

Já do lado colombiano, cerca de cem manifestantes montaram um acampamento, trazendo comida e água e produzindo os coquetéis molotov. 

Soldados da Guarda Nacional venezuelana se aproximaram e tentam impedir a passagem de mais manifestantes, disparando bombas de gás lacrimogêneo e balas de borracha. 

Venezuelanos preparam coquetéis molotov na fronteira com a Colômbia
Venezuelanos preparam coquetéis molotov na fronteira com a Colômbia - Yan Boechat/Folhapress

Os manifestantes, por sua vez, tentam fazer com que os guardas desertem

Após serem repelidos, começaram a escalar a ponte, preparando um ataque com coquetéis e pedras. Pretendem usar os caminhões queimados nos protestos de sábado como barricadas para o ataque.

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