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Ataques terroristas no Mali matam ao menos 49 civis e 15 soldados

Militantes do Estado Islâmico reivindicam atentados a barco e acampamento militar

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Bamaco (Mali) | AFP e Reuters

Pelo menos 49 civis e 15 soldados morreram quando militantes islâmicos atacaram um acampamento militar e um navio no nordeste do Mali nesta quinta-feira (7), disse o governo interino do país.

Muitos mais ficaram feridos, acrescentou o governo, observando que o número de mortos era provisório.

Soldado patrulha rio em Konna, no Mali - Michele Cattani - 22.mar.22 /AFP

Os insurgentes atacaram um barco que transportava civis pelas planícies inundadas que separam as cidades de Gao e Mopti durante a estação das chuvas. A embarcação viajava de Gao quando foi atingida.

Os agressores também atacaram um acampamento militar no Círculo Bourem, uma subdivisão administrativa da região de Gao, no nordeste do Mali.

Cerca de 50 agressores foram mortos em resposta. O governo declarou três dias de luto nacional.

O Mali é um dos vários países da África Ocidental que lutam contra uma insurgência violenta com ligações à Al Qaeda e ao Estado Islâmico que se enraizou no árido norte do país em 2012.

Os militantes ganharam terreno, espalhando-se pelo Sahel e pelas nações costeiras da África Ocidental, apesar dos dispendiosos esforços internacionais para apoiar as tropas locais. Milhares de pessoas foram mortas e mais de seis milhões deslocadas na região do Sahel, ao sul do Saara.

As frustrações com a crescente insegurança estimularam duas tomadas militares no Mali e duas no Burkina Faso desde 2020 —quatro dos oito golpes de Estado que atingiram a África Ocidental e Central nos últimos três anos.

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