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Incêndio em prédio no sudeste da Espanha deixa ao menos 3 mortos

Polícia investiga causas do incidente; 15 pessoas foram internadas por inalação de fumaça

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Madri | AFP

Três pessoas, dois adultos e uma criança de cinco anos morreram na madrugada desta segunda-feira (4) em um incêndio que destruiu apartamentos de um prédio residencial no município de Villajoyosa, perto de Valência, no sudeste da Espanha. O incidente ocorreu dez dias após outro incêndio fatal na mesma região.

Os serviços de emergência receberam a primeira ligação às 2h13 no horário local (22h13 de domingo em Brasília), alertando sobre o incêndio que começou no 11º andar, disse um porta-voz da polícia à agência de notícias AFP. O edifício tem 24 andares no total.

Muitos moradores estavam dormindo quando o incêndio começou, o que dificultou os trabalhos de resgate. No total, 120 pessoas foram retiradas do prédio e 15 tiveram de ser hospitalizadas devido à inalação de fumaça. Um policial que participou das operações de resgate também precisou de atendimento médico pelo mesmo motivo. O incêndio foi controlado às 3h45, segundo os bombeiros.

O edifício permanecia interditado na manhã desta segunda. Autoridades ainda investigam as causas do incêndio e a extensão dos danos.

Incêndio em apartamento no município de Villajoyosa, no sudeste da Espanha
Incêndio em apartamento no município de Villajoyosa, no sudeste da Espanha - Reprodução / @frann636 no X

O incidente ocorreu dias após um incêndio de grandes proporções em Valência, a maior cidade do sudeste da Espanha e localizada a cerca de 150 quilômetros de Villajoyosa. Na ocasião, dez pessoas morreram em 22 de fevereiro depois que as chamas se propagaram por um edifício de 14 andares e 138 apartamentos.

Imagens mostraram a fachada do prédio em Valência em chamas, com pequenas explosões no interior dos apartamentos. Testemunhas disseram que o fogo, impulsionado por fortes ventos, espalhou-se por todo o prédio em cerca de 30 minutos. Autoridades disseram que a falta de paredes corta-fogo e o uso do material plástico poliuretano na fachada teriam contribuído para a rápida propagação do incêndio.

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