Descrição de chapéu Venezuela

Maduro antecipa Natal para 1º de outubro na Venezuela

Decisão foi anunciada pelo ditador em seu programa de TV e, segundo ele, seria um agradecimento ao povo venezuelano

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São Paulo

O Natal, celebrado no dia 25 de dezembro, será adiantado para 1º de outubro na Venezuela, de acordo com anúncio feito pelo ditador Nicolás Maduro na noite de segunda-feira (2) em seu programa de televisão Con Maduro+.

"É setembro e já cheira a Natal. E por isso este ano, em homenagem a vocês, em agradecimento a vocês, vou decretar o adiantamento do Natal para 1º de outubro", disse Maduro sobre a data que cairá numa terça-feira. "Para todos e todas, chegou o Natal, com paz, felicidade e segurança."

Um homem está em um palco, aplaudindo e sorrindo. Ele usa um paletó azul e uma camisa branca. Ao fundo, há um grande painel com gráficos coloridos e formas geométricas. Uma mesa está visível à esquerda, e a plateia é parcialmente visível na parte inferior da imagem.
O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, anuncia a antecipação do Natal durante seu programa de TV, Con Maduro+, na noite de segunda-feira (2), em Caracas - Marcelo Garcia - 2.set.24/Palácio de Miraflores via Reuters

Não é a primeira vez que Maduro adianta o feriado cristão. Em 2020, ele anunciou o início das celebrações natalinas em 15 de outubro e no ano seguinte antecipou para o dia 4 do mesmo mês, de acordo com o jornal espanhol El País.

A mudança da festividade acontece no mesmo dia em que o Ministério Público do país ordenou a detenção do candidato opositor, Edmundo González, por supostos crimes relacionados ao terrorismo e em meio a uma profunda crise política.

Durante o mesmo pronunciamento, o líder chavista lembrou do apagão recente que afetou 80% da Venezuela, causado por sabotagem externa, segundo Maduro. Ele destacou a continuidade do trabalho e a recuperação rápida do sistema elétrico, elogiando a união cívico-militar-policial.

Tanto a oposição quanto o ditador reivindicam a vitória na eleição de 28 de julho. Maduro, no poder desde 2013, é apoiado pela Tribunal Superior de Justiça (TSJ) e pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não publicou a contagem completa dos votos —segundo eles, devido a um ataque cibernético.

A oposição compartilhou o que dizem representar 80% das contagens de votos, mostrando uma vitória retumbante para González. Alguns observadores internacionais e muitos países ocidentais disseram que as condições da eleição foram injustas e exigiram a apuração total dos votos.

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