Creme de leite, sal e corante natural de urucum, semente de planta nativa da América tropical —são os ingredientes que dão consistência e sabor para ela: a manteiga da icônica latinha de metal laranja. A Aviação é bicampeã na categoria, lembrada neste ano por 30% dos paulistanos entrevistados pelo Datafolha.
Entre aqueles que ganham mais de dez salários mínimos, a marca teve 50% das menções. A empresa nasceu em São Paulo, como um armazém, em 1920. No mesmo ano, comprou um laticínio em Passos, no sul mineiro.
Hoje, a fábrica e a sede ficam em São Sebastião do Paraíso, também em Minas. A manteiga foi o primeiro produto a ser produzido pela marca, em lata —um sucesso, já que os primeiros refrigeradores começariam a ser fabricados no Brasil só em 1947. No fim da década de 1990, aderiu às embalagens de plástico. Mas, mesmo com as inovações tecnológicas, ainda preserva a tradição —a latinha passou por repaginação, dispensando o uso de abridor.
Além disso, novas formulações foram adotadas. Neste ano, a versão em barra ganhou a opção sem lactose. "Conseguimos lançar após resolver o grande problema que era manter o mesmo sabor", diz Ana Luisa Pimenta, diretora comercial da Aviação.
Outro sucesso da marca é o doce de leite, que começou a ser produzido em 1980. Pastoso e de cor uniforme, o produto foi mencionado por 16% dos ouvidos pela pesquisa. O item é vendido de duas formas: no pote de vidro de 600 g e na embalagem plástica de 400 g. Também está nos planos da marca criar uma versão sem lactose do doce.
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