A primeira fatia do projeto de reforma tributária proposta pelo governo preocupou o mercado editorial. O texto do Ministério da Economia não isenta os livros de pagarem a CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços), novo tributo que vai unificar PIS e Cofins.
Com imunidade tributária prevista na Constituição, o setor livreiro está não precisa pagar os dois tributos desde 2004.
A notícia de que a imunidade pode ser derrubada chega a um mercado que enfrentou diversas crises nos últimos anos —e, após um sinal de recuperação em 2019, foi atingido pela pandemia do novo coronavírus e o fechamento das livrarias.
Vale lembrar que as duas principais redes de livrarias do país, a Saraiva e a Cultura, já estavam em processo de recuperação judicial desde 2018. Após o surgimento da pandemia, por exemplo, a Saraiva informou à Justiça o fechamento definitivo de 11 lojas.
Para entender o panorama do mercado editorial, o Café da Manhã conversou com o repórter Walter Porto e com Marcos Pereira, um dos donos da editora Sextante e presidente do Sindicato Nacional dos Editores de Livros.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Renan Sukevicius e Jéssica Maes e edição de som de Natália Silva.
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