À medida que a vacinação contra a Covid-19 desacelera em muitos países, governos buscam estratégias para convencer aqueles que ainda não se imunizaram. A província canadense de Québec, por exemplo, proibiu a venda de maconha e álcool para não vacinados. A Austrália proibiu a entrada de não imunizados –o que levou à deportação do tenista número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic.
Pesquisadores dizem que esse tipo de medida tem um efeito direto na cobertura vacinal. Um estudo mostrou que a exigência de certificado fez a imunização subir 13 pontos percentuais na França, quase 10 pontos na Itália e 6 pontos na Alemanha.
Aqui no Brasil, o Supremo Tribunal Federal obrigou o governo a estabelecer regras para a entrada de viajantes não vacinados, mas a gestão de Jair Bolsonaro é contra criar restrições dentro do país. As medidas ficaram por conta de estados e municípios.
Nesta quinta-feira (20), o Café da Manhã trata do cerco aos não vacinados. O médico, advogado sanitarista e pesquisador da USP Daniel Dourado analisa a eficácia de medidas de restrição como estímulo para quem resiste a se imunizar.
Ouça o episódio:
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Bruno Boghossian e Maurício Meireles, com produção de Jéssica Maes, Laila Mouallem e Natália Silva. A edição de som é de Thomé Granemann.
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