O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) anunciou nesta quinta-feira (22) 16 ministros que vão compor o governo a partir de janeiro de 2023. Ao todo, foram oficializados 21 nomes das 37 pastas da nova Esplanada.

Além de nomes esperados como o de Alexandre Padilha (Relações Institucionais) e Márcio França (Portos e Aeroportos), Lula também anunciou políticos como o vice-presidente Geraldo Alckmin (Desenvolvimento, Indústria e Comércio) e o senador eleito Wellington Dias (Desenvolvimento Social).

Os anúncios mostram que o PT deve ficar com grande parte dos ministérios mais importantes do novo governo. Além do Desenvolvimento Social, os petistas estarão à frente de pastas como a do Trabalho e a da Educação. Lula ainda não alocou aliados importantes, como a senadora Simone Tebet (MDB) ou partidos como PSD e União Brasil.

Em meio a cobranças por diversidade, o presidente eleito apresentou as primeiras mulheres do mais alto escalão da próxima administração e indicou o advogado Silvio Almeida para ocupar a pasta dos Direitos Humanos.

O Café da Manhã desta sexta-feira (23) analisa o novo desenho da Esplanada dos Ministérios e discute os nós que Lula precisa desatar entre aliados novos e antigos, que esperam por espaço no governo. O episódio conversa com o editor da coluna Painel, Fábio Zanini.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Angela Boldrini e Magê Flores, com produção de Jéssica Maes. A edição de som é de Thomé Granemann.