O Rio de Janeiro viveu na terça-feira (24) o rescaldo do caos do dia anterior, quando criminosos queimaram 35 ônibus e um trem, na maior ação do tipo na cidade. Moradores da zona oeste enfrentaram dificuldades no transporte, a polícia fez novas operações contra milicianos e o governador Cláudio Castro (PL) prometeu endurecer o combate à violência.
Os ataques foram em resposta a uma ação da Polícia Civil que terminou com a morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão —número 2 da principal milícia da cidade. Segundo as investigações, os ônibus teriam sido queimados para despistar agentes próximos ao esconderijo do tio de Faustão, Luis Antonio Braga, o Zinho, chefe do grupo.
Castro chamou as ações de terroristas e repetiu que o problema das milícias não é exclusivo do Rio. Lula (PT), por sua vez, descartou uma intervenção no estado, dizendo que não quer fazer "pirotecnia".
O episódio desta quarta-feira (25) do Café da Manhã explica as transformações das milícias no Rio de Janeiro e discute como a expansão desses grupos agravou a crise na segurança no estado. O podcast entrevista Bruna Fantti, repórter da Folha no Rio, autora de uma série de reportagens sobre o tema.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Gustavo Simon e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann.
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