O papel de um gestor escolar muitas vezes é comparado ao de um CEO de uma empresa, cheio de tarefas e pessoas para administrar. Outras vezes, ao de um bombeiro que acumula incêndios para apagar.
Em 2021, o Conselho Nacional de Educação aprovou um documento que estabelece as competências necessárias aos gestores, que se relacionam a quatro dimensões: político-institucional, administrativo-financeira, pessoal-relacional e pedagógica.
Mas dados do Saeb do mesmo ano mostram que, na rotina, a burocracia ocupa —e muito— o tempo desses profissionais. Entre as atividades que eles afirmam realizar com maior frequência estão: atendimento aos alunos, demandas da Secretaria de Educação, atendimento aos pais ou responsáveis, gerenciamento de conflitos e prestação de contas. Ao mesmo tempo, 92% dos gestores se dizem preparados ou muito preparados para melhorar os processos pedagógicos da escola.
Neste episódio do Folha na Sala, a discussão é sobre gestão escolar e liderança. O podcast acompanha o dia a dia de um diretor de escola no Distrito Federal e vai até a cidade de Queimadas, na Paraíba, para entender como uma política pública focada na gestão e troca de experiências está sendo aplicada.
A sexta temporada do Folha na Sala tem o apoio do Itaú Social e do Sesi-SP e discute o que nós, enquanto sociedade, queremos da escola. Dez episódios vão abordar como alunos, famílias, comunidades, professores, gestores e Estado podem se engajar na melhoria do ensino. As histórias serão contadas também em edições de newsletter.
O podcast é produzido e apresentado pelos jornalistas Juliana Deodoro, que também participou das últimas quatro temporadas, e Paulo Saldaña, repórter da Folha em Brasília que estreia na condução do programa. A coordenação é de Magê Flores e Daniel Castro. Gabriela Mayer faz a supervisão do roteiro, e a edição de som é de Luan Alencar.
No ar desde 2019, o Folha na Sala já debateu casos de sucesso na educação, os impactos da pandemia, os desafios da reabertura das escolas, a história de grandes educadores brasileiros, a democratização da escola pública e o que forma bons professores.
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